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Obesidade Infantil: uns quilos a mais hoje, uns anos a menos no futuro.

3/4/2016

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Por ser a doença pediátrica mais comum a nível mundial, a obesidade infantil foi considerada pela Organização Mundial de Saúde, um dos mais sérios problemas da saúde pública do século XXI. Existem 155 milhões de crianças em todo o mundo com obesidade. Portugal, considerado pela Comissão Europeia um dos países da Europa com maior número de crianças afetadas, tem 33% das crianças entre os 2 e os 12 anos de idade com excesso de peso, das quais cerca de 17% são obesas.

A obesidade contribui para o aparecimento, desenvolvimento e agravamento de doenças, reduzindo a qualidade e a esperança média de vida, para além de ser responsável por grande parte das despesas anuais de saúde. As crianças obesas apresentam um risco aumentado de vir a desenvolver diabetes, doenças cardiovasculares, hipertensão arterial, asma, doenças do fígado e dos rins, perturbações do sono e vários tipos de cancro, durante a idade adulta e também no decorrer da adolescência. Para além de todas estas problemáticas, muitas vezes são vítimas de discriminação social, afetando a sua auto-estima.

Muitas vezes a falta de atenção na escola, a irritabilidade, a agressividade, os distúrbios do sono, a falta de energia, o acne exagerado, poderão estar associados a uma má alimentação. É durante o crescimento que o cérebro sofre uma série de alterações, onde a alimentação saturada e pobre nutricionalmente, ou seja, à base de carnes vermelhas e processadas, açúcares, farinhas, gorduras e sumos/refrigerantes açucarados, dificulta esse desenvolvimento.

A infância, vista como um período decisivo na atuação ao nível dos fatores de risco relacionados com a obesidade, deve ser alvo de intervenções drásticas, de modo a sensibilizar e a promover a adoção de estilos de vida mais saudáveis. Tais intervenções cabem às entidades de saúde pública, mas também a família tem um papel fundamental a desempenhar.
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Quando a criança tem peso a mais torna-se então necessário alterar o estilo de vida: adotar uma alimentação saudável e praticar exercício físico regular. Nesta tarefa poder-se-á sempre recorrer a uma equipa multidisciplinar, que inclui o nutricionista, o qual, baseado em conhecimentos científicos, vai apoiar e acompanhar a criança e a família, a fim de garantir a eficácia do tratamento.

                                                                                                                                                                        Catarina Cunha, Nutricionista

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