O método de Pilates foi desenvolvido por Joseph Hubertus Pilates, nos anos 20. O desenvolvimento dos seus exercícios foi iniciado em pessoas hospitalizadas. Após este trabalho começou a aplicar os seus exercícios em militares e em bailarinos em parceria com a sua esposa Clara.
Originalmente, o que conhecemos hoje como Pilates, era chamado de “Contrologia”, pois tinha como objetivo principal o controlo da mente sobre o corpo. Tinha em vista a execução adequada dos movimentos, isto é, a prática do exercício de forma alinhada, de maneira suave e controlada, diminuindo ao máximo a sobrecarga nas estruturas.
Assim, o método de Pilates é uma técnica centrada no corpo e na mente que enfatiza a importância de o movimento ser iniciado a partir do centro do corpo, dada a sua importância para a estabilidade.
Joseph Pilates acreditava que a concentração na precisão do movimento, a consciência do padrão respiratório e a execução de movimentos fluidos seria capaz de alterar padrões de movimento anormais.
O Pilates Clínico é uma técnica que tem um enorme potencial para a progressão funcional, sendo uma ótima forma de tratamento dinâmico/ativo, que foi criado por fisioterapeutas a partir do método original/tradicional de Pilates.
O Pilates pode ser realizado em colchão, com diversos acessórios (bola, elástico, pesos…) ou em aparelhos. Usando os diferentes materiais conseguimos facilitar ou dificultar determinados exercícios.
O Pilates Clínico tem sempre em vista a promoção de uma correta sinergia muscular, visando uma correta execução do movimento e a reeducação postural.
O Pilates Clínico rege-se por 8 princípios:
A diferença entre as duas formas passa pelos objetivos que cada uma tem para o utente/cliente. O Pilates é encarado como modalidade desportiva, em que o único objetivo é a melhoria da condição física; enquanto o Pilates Clínico é aplicado como método de reabilitação terapêutica uma vez que tem como objetivo prevenir e reabilitar lesões.
O Pilates Clínico, embora baseado nos mesmos princípios do Pilates tradicional, consiste num método que adapta os exercícios originais, tendo alguns sido” abolidos”, por serem de maior impacto e, portanto, considerados nocivos para quem já apresenta alguma patologia ou disfunção. No Pilates Clínico, os exercícios são divididos em vários graus de dificuldade, para que possa ser praticado por qualquer pessoa.
O Pilates Clínico é uma modalidade de exercício e, como tal, apresenta benefícios na melhoria do movimento e da postura, no reforço muscular, equilíbrio e confiança para o movimento, gestão da dor e prevenção e tratamento de várias lesões, numa melhoria da saúde mental, redução dos estados de depressão e ansiedade, melhoria da sensação de fadiga e aumento da energia.
O Pilates Clínico é indicado para:
O Pilates Clínico pode ser praticado por qualquer pessoa, em qualquer idade. Destacamos pessoas com dor lombar ou dor cervical, grávidas e pós-parto, crianças, atletas, idosos como alguns dos grupos nos quais o Pilates Clínico é aconselhado.
Na Fisio André Viegas todas as instrutoras têm os 3 níveis de formação em Pilates Clínico pela APPI (The Australian Physiotherapy and Pilates Institute), contando com vários anos de experiência tanto em sessões individuais como de pequenos grupos, seguindo uma abordagem com suporte científico quanto à sua aplicabilidade clínica.
Antes de iniciar um programa de Pilates Clínico, é necessária uma avaliação inicial da sua história pessoal e clínica, assim como da sua performance física em Pilates Clínico. Pois, só assim podemos aconselhar e adequar as aulas aos seus objetivos.
Cada Fisioterapeuta é responsável pelo acompanhamento e monitorização dos utentes ao longo do mês e não só na própria aula.
Possibilidade de além das aulas presenciais ter acesso a aulas online que poderá realizar no dia e hora mais convenientes para si.
E desta forma, para além de todos os benefícios, falamos anteriormente poderão sempre contar com a boa disposição das instrutoras e um bom ambiente na aula de Pilates, assim como o cuidado da adequação dos exercícios à sua condição de saúde individual.
As aulas de Pilates de grupo não são comparticipadas, no entanto as aulas individuais sim uma vez que cada aula individual é realizada como uma sessão de fisioterapia uma vez que estamos a fazer exercício terapêutico individual sobre a forma de Pilates.
Bruna Almeida, Fisioterapeuta